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2 Receitas de Bolo de Chocolate que o vão Surpreender

   7 de julho, 2017

Quer comer um saboroso bolo de chocolate e partilhá-lo com os mais novos, sem restrições? Aproveite o Dia do Chocolate e vá até à cozinha com os miúdos. Veja as nossas sugestões e delicie-se!

2 Receitas de Bolo de Chocolate que o vão Surpreender
Alimentação saudável  

Bolo de Chocolate com iogurte grego e morango

 

Ingredientes

1 colher de sopa de essência de baunilha

100 gr de chocolate preto 70% cacau

2 colheres de sopa de óleo de coco

2 colheres de farinha de coco

2 colheres de stevia em pó

1 colher de café de canela

1 colher de chá de fermento

6 ovos

 

Preparação

Bata as claras (em castelo) de quatro ovos e reserve as gemas;

Em banho maria deixe o chocolate preto a derreter e adicione o óleo de coco

Bata dois dos ovos com as gemas inicialmente reservadas até obter uma massa fofa e adicione o chocolate derretido, a essência de baunilha e os ingredientes secos (farinha de coco, stevia e fermento).

Junte as claras em castelo e misture.

Leve ao forno a 180.º C durante 15 minutos.

 

Para a cobertura…

Congele previamente os morangos.

Quando for fazer a cobertura adicione aos morangos congelados duas colheres de água e mexa em lume brando até obter um creme homogéneo.

Depois basta espalhar o iogurte grego ligeiro por cima do bolo, seguido do creme de morangos.



O melhor Bolo de Chocolate, sem açúcar

 

Ingredientes

1 chávena de farinha de espelta integral

1 chávena de farinha de trigo integral

3 colheres de sopa de farinha de alfarroba ou de cacau

4 colheres de sopa de pasta de tâmaras ou de coco

1/2 colheres de sopa de óleo de coco

1 1/2 chávena de bebida vegetal ou leite de soja

2 colheres de chá de fermento

1 pitada de sal

raspa de laranja

 

Ingredientes (cobertura)

Chocolate preto
1 chávena de bebida vegetal ou leite de soja

Preparação

Pré-aqueça o forno a 180.º C.

Comece por misturar os ingredientes secos (farinha, alfarroba, fermento).

Noutro recipiente coloque o leite, o óleo de coco, as raspas de laranja e o xarope de tâmaras ou coco. A este preparado adicione as farinhas.

Mexa tudo até obter uma mistura homogénea.

Coloque a massa numa forma e leve ao forno cerca de 30 minutos a 180.º C.

Deixe repousar 5 minutos antes de retirar do forno e desenforme só depois de arrefecer.

 

Para a cobertura, comece por colocar num tacho quadrados de chocolate preto e um pouco de bebida vegetal ou leite de soja. Leve ao lume até engrossar, sem parar de mexer. Espalhe o preparado sobre o bolo ainda quente (morno).

Se quiser pode ainda decorar com frutos vermelhos e hortelã.

 

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Vânia Rodrigues

José Pacheco: “Aulas no século XXI são um escândalo. Com aulas ninguém aprende”

   6 de julho, 2017

Uma escola sem divisão por ciclos de ensino, sem turmas, sem aulas, nem testes. Uma escola onde os alunos aprendem e onde são felizes. É esta a escola que o professor José Pacheco defende.

José Pacheco: “Aulas no século XXI são um escândalo. Com aulas ninguém aprende”
Notícias  

José Pacheco tem 64 anos e é mestre em Educação da Criança, pela Universidade do Porto. Chegou a fazer parte do Conselho Nacional de Educação e ganhou prémios pelo projeto que coordenou na Escola da Ponte. Há 10 anos decidiu mudar-se e rumou ao Brasil, onde é responsável por mais de 100 projetos para um novo modelo de ensino. No ano em que a Escola da Ponte faz 40 anos, o Observador pôs-se à conversa com o seu principal fundador.

Crítico do modelo tradicional de ensino, que afirma ser do século XIX, o professor defende a aprendizagem numa escola sem aulas, nem turmas, nem ciclos. Uma mudança radical na forma como vemos a escola pública? Sim. Mas possível de implementar, e com sucesso, garante.

Porque é que há 40 anos sentiu necessidade de mudar a forma como dava aulas? O que o levou a iniciar o projeto “Fazer a Ponte”?

Porque me vi incompetente e antiético. Incompetente porque não conseguia ensinar todas as crianças e muitas reprovavam, e antiético porque reconhecia que não ensinava todos e continuava a trabalhar do mesmo modo. E quando encontrei duas professoras que faziam a mesma pergunta que eu — “Porque é que damos a aula tão bem dada e há alunos que não aprendem?” — descobrimos a resposta: se nós dávamos as aulas e eles não aprendiam, eles não aprendiam porque nós dávamos a aula. É isso mesmo. Para nós foi perder o chão. Nós só sabíamos dar aula. Por isso não fui eu que fiz a Ponte, foi muita gente. Talvez eu fosse um despoletador do projeto. E o que fizemos foi algo intuitivo e amoroso: continuámos a dar aulas, porque criança não é cobaia, mas simultaneamente introduzimos nas nossas práticas, em equipa, algumas metodologias, técnicas, espaços de convivência, que foram dando forma a um novo projeto.

Um projeto mais baseado na autonomia?

Na autonomia, na responsabilidade e na solidariedade, que foram os três valores matriciais do projeto. As escolas são as pessoas e as pessoas são os seus valores. A escola não são edifícios, são projetos que partem de valores e de princípios e nós fomos indo ao encontro de uma concretização desses valores.

E as mudanças começaram logo a apresentar resultados?

Houve uma melhoria cognitiva, mas nós fomos além. Nós fizemos pela primeira vez aquilo que hoje se chama de educação integral. Compreendemos que teríamos de mexer não só no nível cognitivo, mas também no domínio atitudinal, sócio moral, ético, estético, emocional, espiritual.

Mas a forma de ensinar mudou repentinamente?

Não. De início dávamos aula durante a maior parte do tempo, porque era aquilo que nos tinham ensinado a fazer, mas fomos introduzindo alterações. Passámos de uma cultura de solidão para uma cultura de equipa, de corresponsabilização. Essa reelaboração da nossa cultura pessoal e profissional custou tempo e sofrimento. Decidimos habitar um mesmo espaço, derrubar paredes, juntar alunos. Compreendemos que sozinhos não poderíamos ensinar tudo a todos. Mas se estivéssemos em equipa, com um projeto, e autonomizássemos o ato de aprender, poderíamos responder efetivamente às necessidades de cada jovem. Ao fim de oito anos estava já a escola toda com um modelo diferente. E nós descobrimos uma coisa fundamental, que é que um professor não ensina aquilo que diz, ele transmite aquilo que é. Um professor tem que ser um tutor e um mediador de aprendizagens. E a aprendizagem acontece quando há um vínculo afetivo entre quem supostamente ensina e quem supostamente aprende.

"Não faz sentido alunos do século XXI terem professores do século XX, com propostas teóricas do século XIX, da Revolução Industrial."

40 anos depois, como está a Ponte? E como está o ensino em Portugal?

Tenho estado ausente e sinceramente posso estar muito desfasado da realidade portuguesa, mas tenho os meus netos e o meu filho que é professor e vou tendo retorno. Tenho tido algumas informações que me levam a crer que todas as engenharias curriculares feitas até hoje, pouco ou nada fizeram mudar a escola. Todos já perceberam que o modo como trabalham não ensina todos e que isso contraria aquilo que é o direito à educação e que é um dever do Estado. As escolas têm excelentes professores, mas a trabalhar do modo errado. Não faz sentido alunos do século XXI terem professores do século XX, com propostas teóricas do século XIX, da Revolução Industrial. A grande questão é que as escolas têm sido geridas por burocratas e não por pedagogos e as políticas públicas têm sido desastrosas: mais exames, mais alunos por turma.

Quer dizer que não concorda com os exames.

Mais exames não vão melhorar o sistema porque não é a preocupação com o termómetro que faz baixar a temperatura. Mais exames para quê? Os exames não avaliam nada. O teste é o instrumento de avaliação mais falível que existe. Conceber itens de teste, garantir fidelidade e tudo mais é um exercício extremamente rigoroso, assim como assegurar que as condições são as mesmas para todos quando se aplica o teste. E corrigir o teste também introduz uma subjetividade enorme. Além disso, esses instrumentos de avaliação apenas “provam” a capacidade de acumulação cognitiva, de armazenamento de informação em memória de curto prazo, para debitar no exame e esquecer.

Então como se deve avaliar as aprendizagens dos alunos?

Através de uma avaliação formativa contínua e sistemática, que é o que não se faz nas escolas. Nas escolas aplica-se teste e dá-se uma nota sem saber o que se faz. Há quem confunda avaliação com classificação e dê a nota a partir dos resultados dos testes. Eu sei que se alega considerar uma percentagem da nota dada a partir da avaliação de atitudes. Porém, não se apresenta os instrumentos de avaliação, que permitam medir atitudes como a autonomia, a criatividade. Diria que essa avaliação é feita a ‘olhómetro’.

E era de esperar que o ensino público português, passados estes 40 anos, mantivesse um modelo tradicional de aulas?

Eu acredito nos professores, na escola, mas não com as medidas político-educativas que são tomadas. Injeta-se na escola cada vez mais objetivos por pressão corporativa. Injeta-se nas escolas áreas que não faz sentido algum. Por exemplo, criar uma aula de área de projeto? Projeto é o projeto da escola, é o projeto educativo. Educação para a cidadania? Nós não ensinamos para a cidadania, nós educamos na cidadania. Cidadania não é uma hora por semana, é todo o tempo de escola. Andamos a brincar com coisas sérias. Está tudo errado.

E porque ninguém muda? A mudança não passa também pelos professores?

Os professores têm uma cultura em tudo contrária à mudança. Eles são ótimas pessoas, maravilhosas. Repare, professor é a única profissão em que o estágio é feito antes de tirar o curso. Fazem 12 anos a ouvir aulas, entram na faculdade e ouvem aulas, e vão dar aulas. Podem até ouvir falar dos Piagets da vida, mas os estágios são feitos em escolas tradicionais, onde estão excelentes professores tradicionais que trabalham no paradigma do século XIX ou XVIII. Este modelo de escola, desde o século XIX, que subdivide a escola em ciclos, em anos, em turmas, em horário padrão, isso é cartesianismo. Aulas? Aulas no século XXI são um escândalo! Em aulas ninguém aprende! Eu aceito quem conteste o que eu digo, mas ninguém contesta porque é uma verdade.

"A aprendizagem acontece quando há um vínculo afetivo entre quem supostamente ensina e quem supostamente aprende."

Mas é possível alunos de idades diferentes, todos juntos, aprenderem, na mesma sala, o que é suposto para a sua idade?

Porque não? Ninguém aprende com quem sabe a mesma coisa, ninguém aprende com quem tem a mesma idade. Eu falo daquilo que eu faço [no Brasil] e que tem excelentes resultados. Estou a falar de projetos que produzem excelência académica e inclusão social e onde não há organização por idades. Onde as escolas não têm casa de banho do aluno separada de casa de banho do professor, onde os auxiliares de ação educativa ensinam a limpar aqueles que sujam, onde a educação acontece. Onde não há aulas, nem turmas, nem anos, que são dispositivos sem sentido nenhum, sem fundamentação científica. Concebeu-se uma nova construção social de aprendizagem onde todos aprendem e são felizes. Isso é possível. Eu provo isso em mais de 100 projetos no Brasil e mais meia dúzia em Portugal.

E como vê a figura do chumbo?

A reprovação é a prova de que realmente a escola não funciona como deveria. Muitas vezes se diz que os professores são exigentes quando reprovam. A pergunta que eu faço é: se a escola melhor é a que mais alunos reprova, o melhor hospital é o que mais doentes mata? Quando as pessoas nem sequer refletem sobre isso… Quanto às classes de apoio, planos de recuperação, isso é tudo um enfeite que não resulta, porque aquilo que não se ensina em oito meses, não é em um mês de plano com mais do mesmo que se vai ensinar. Não é com mais horas de aula que se vai ensinar mais, é com outro tipo de aprendizagem.

Mas se o aluno não conseguir atingir as metas de aprendizagem… como se faz?

Compreendo a insistência. Nas escolas que, infelizmente, ainda vamos tendo, há alunos que não conseguem atingir metas. E é preciso acrescentar aulas de recuperação, “explicações”, “planos educativos individuais” e outros paliativos. Mas, nos projetos que acompanho, todos os alunos alcançam as metas. Porque trabalhamos a montante, para não ter de remediar a jusante; investimos na prevenção, para não tentar remediar depois. Nesses projetos, não há “alunos que não conseguem atingir metas”. Portanto, nada é preciso fazer, a não ser desenvolver um trabalho escolar coerente com a Lei de Bases. Em cada escola a seu modo, não há receitas.

"Mais exames não vão melhorar o sistema, porque não é a preocupação com o termómetro que faz baixar a temperatura."

Mas concorda que é difícil mudar este paradigma.

Se fosse fácil já tinha mudado. É difícil, é difícil…

Então como se pode fazer esta mudança?

Eu defendo sempre múltiplos caminhos. Um deles é que nós deveremos, nas escolas que despertam para a necessidade de mudar, trabalhar com aqueles professores que tomaram consciência e com coragem, lentamente, respeitando a criança, começar a desenvolver o projeto educativo da escola. Porque os projetos educativos das escolas não são cumpridos. E então esse núcleo de projeto, respeitando quem não queira, tem de avançar com autonomia pedagógica.

Aqui e ali têm sido anunciados alguns projetos inovadores, como as salas de aula do futuro. Isto pode ser o início da mudança?

Não, de modo algum. A aula híbrida, como vejo por aí, é aula. Não tem de haver aula. E as novas tecnologias podem ser importantes, se não forem mitigar o modelo de escola, enfeitar as aulas com quadros interativos ou um portátil por aluno. Quando um aluno está com acesso à informação na Internet ele não aprende, ele precisa da intervenção do adulto, do mediador da aprendizagem, que o ajude a passar da informação caótica para o conhecimento e do conhecimento para uma ação e isso chama-se projeto. E ao passar do conhecimento para a ação desenvolve competências. Isso não acontece numa aula.

Mas nessas salas o professor está lá apenas a guiar o grupo de alunos que tem de buscar as respostas.

Perante o quê? Um projeto? E lança perguntas significativas para os alunos? A aprendizagem tem de partir de necessidades, desejos, sonhos, algo concreto, que eu sinto que a comunidade precisa. É a partir dessa necessidade, com a introdução de projetos de pesquisa e roteiros de estudo, que as coisas acontecem.

"A pergunta que eu faço é: se a escola melhor é a que mais alunos reprova, o melhor hospital é o que mais doentes mata?"

 

Pode-me dar um exemplo prático de como isto pode funcionar?

Há um jovem que se queixa que lhe põem o lixo à porta na sua rua e ele percebe que tem de acabar com essa situação. Ele junta-se com outros jovens e vai fazer um projeto para acabar com a lixeira. Ele vai ter de fazer roteiros de pesquisa para perceber porque é que há lixo, o que é o lixo, o que é isso de recolha seletiva de lixo. Ele vai ter de reunir muitos objetivos do currículo nacional, de ciências, matemática, estudo do meio, português, para resolver. Mas não ensinamos tudo assim. Há objetivos que é impossível incluir nesses projetos que partem das necessidades, então aí nós fazemos os projetos paralelos, alternativos, porque não podemos permitir que a criança não aprenda todos os objetivos do programa.

Esses projetos funcionam de acordo com o modelo tradicional de aulas?

Não! Vou perguntar-lhe e assim pergunto a muita gente: sabe fazer a raiz quadrada? Já não se lembra! Sabe qual a fórmula para calcular o volume da esfera? Não, pois não? Eu posso continuar a perguntar-lhe coisas do ensino básico e você não sabe. E agora pergunto: não teve aulas sobre isso? Aprendeu? Não. Numa aula não se aprende nada. Aprende-se no contexto de projetos, com roteiros de pesquisa, com mediação pedagógica devidamente feita e com avaliação formativa contínua e sistemática, preferencialmente com portefólios digitais de avaliação. É isto.

E é possível fazer diferente e cumprir com os programas, currículos e alcançar metas de aprendizagem?

Só é possível cumprir com tudo isso fazendo diferente, porque do modo que a escola funciona o currículo não é cumprido. Os projetos não são cumpridos.

Que conselho deixa ao ministro da Educação?

Não sei. Mas posso propor que ele reúna com gente que já faz diferente para melhor cá ou se quiser ir lá fora vai ver que lá fora acontecem coisas muito boas em centenas de lugares, em muitos países. Esqueçam a Finlândia e o Norte da Europa.

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Vânia Rodrigues

5 Razões Para Levar os Miúdos ao Curtas Vila do Conde

   5 de julho, 2017

Não sabe onde pode levar os miúdos este fim de semana? Evite as horas de maior calor, na praia, e aproveite para ir ao Festival de Cinema Internacional de Cinema "Curtas Vila do Conde".

5 Razões Para Levar os Miúdos ao Curtas Vila do Conde
Conhecer Portugal  

É já este sábado, dia 8 de julho que arranca o 25.º Festival Internacional de Cinema "Curtas Vila do Conde", que tem o apoio da Câmara Municipal de Vila do Conde, do Ministério da Cultura, do Instituto do Cinema e Audiovisual, do programa MEDIA/Europa Criativa e do MAR Shopping.

O Festival Curtas Vila do Conde, conta com o CURTINHAS, a secção do Curta Vila do Conde dedicado a crianças e jovens que decorrerá do dia 8 a 16 de julho e terá como filme de abertura o Gru - O Maldisposto 3, pelas 15:30, no Teatro Municipal de Vila do Conde.

 

Fique agora a conhecer as 5 razões pelas quais deve ir a este festival com os miúdos:

 

1. Competição de Curtas-metragens

Serão várias as sessões de cinema (para maiores de 3, 6 e 9 anos), dedicadas a filmes provenientes de todo o mundo que abordarão temáticas como a amizade, as etnias, o amor e a guerra, de forma lúdica e educativa.

Esta competição conta com um júri composto por um grupo de crianças que, em conjunto, decide qual o filme vencedor e entrega o Prémio Curtinhas MAR Shopping Matosinhos na Cerimónia de Encerramento.

Os bilhetes para as sessões de cinema do Curtinhas custam entre 2,00 e 3,50 euros.

 

2. Espaço Infantil Brincar ao Cinema

Ao longo dos 9 dias do festival, o Curtinhas disponibiliza este espaço infantil, onde os pais poderão deixar as crianças dos 4 aos 12 anos. Aqui terão lugar diversas atividades educativas relacionadas com a imagem em movimento. Assim, os pais poderão assistir às sessões, com a garantia de que os seus filhos usufruem de um lugar de diversão e aprendizagem, sob a orientação de uma equipa de formadores.

 

Espaço Infantil Brincar ao Cinema

3. Kids Jam Sessions

As Kids Jam Sessions, com entrada gratuita e vários horários, são sessões práticas de exploração e desenvolvimento da criatividade, através da exploração de instrumentos musicais, onde os participantes poderão encarnar uma estrela de rock.

 

4. Teatro de Papel

Neste workshop de Teatro de Papel, os mais novos (crianças a partir dos 6 anos) serão motivados para “dar asas” à criatividade. Os mais novos serão convidados a construir réplicas dos cenários e marionetas que fazem parte do espetáculo Cindy. Tem limite de 10 inscrições, as crianças deverão ser acompanhadas por um adulto e contará com a presença de formadores do Teatro de Formas Animadas.

Preço: 5 euros

 

5. Construção de marionetas

Esta atividade contará com a participação de duas cineastas que darão a conhecer e descobrir o cinema de animação através da criação de bonecos/personagens para um pequeno filme. Mais uma vez, a criatividade e originalidade das crianças serão estimuladas no decorrer desta atividade. Tem limite de 10 inscrições e as crianças deverão ser acompanhadas por um adulto.

Preço: 5 euros

 

Consulte o programa aqui: http://www.curtas.pt/.

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Vânia Rodrigues

Saiba Que Alimentos Dar ao Seu Filho Para Evitar Cáries

   30 de junho, 2017

Perguntámos a uma especialista quais os alimentos a incluir na alimentação das crianças e quais os que provocam cáries e devem ser consumidos com moderação. A Higienista Oral Dra. Sofia Machado explica-nos tudo.

Saiba Que Alimentos Dar ao Seu Filho Para Evitar Cáries
Alimentação saudável  

Comecemos com uma pergunta essencial: Por que razão o açúcar não é bom para os dentes?

O açúcar serve de alimento para as bactérias que existem na boca. Elas transformam-no em ácido que destrói o esmalte dos dentes. Quanto mais vezes alimentos com açúcar comermos, mais vezes as bactérias produzem esses ácidos, mesmo que se comam pequenas quantidades de cada vez! Os dentes precisam de tempo entre as refeições para recuperar os minerais perdidos, depois de cada ataque dos ácidos. Por isso, não devemos passar o dia a petiscar.

 

Então, que alimentos podemos incluir nos lanches para evitar cáries?

1. Vegetais

Os vegetais podem ser incluídos nos lanches. Parece estranho, mas tem uma razão de ser. Estes alimentos são ricos em água, fibra, vitaminas e minerais. Como demoram mais tempo a mastigar, produzem mais saliva. A saliva é muito importante porque ajuda a limpar os dentes  e a protegê-los das bactérias. Corte cenoura crua aos palitos, por exemplo. Colorida e crocante, os mais novos vão adorar!

2. Fruta

A fruta fresca é essencial para os dentes e para as gengivas. Pois além de conter vitaminas e fibras não fica agarrada aos dentes. Dê preferência às maçãs com casca (mastigá-las estimula e massaja as gengivas e aumenta a produção de saliva), morango e laranjas (têm vitamina C, que ajuda a manter as gengivas saudáveis).

Dê fruta ao seu filho!

3. Laticínios

Os laticínios, como o queijo, o leite simples e os iogurtes não açucarados têm propriedades protetoras dos dentes. Estes alimentos são ricos em cálcio e fósforo e protegem da cárie dentária.

4. Frutos secos

Os frutos secos como as nozes, as amêndoas e as avelãs, são alimentos ricos em fibra e gordura saudável. Não têm açúcar e são muito importantes para o funcionamento do cérebro!

5. Pão escuro

O pão é a melhor opção para o lanche e também para o pequeno-almoço. O pão branco é feito a partir de uma farinha muito refinada, por isso não é tão saudável como o pão mais escuro.

 

Conheça os alimentos que desaconselho:

1. Ketchup, pão dos hambúrgueres e dos cachorros

Embora, em alguns casos, não se perceba pelo sabor, o açúcar está escondido nos alimentos.

Hambúrgueres devem ser evitados, pois estão cheios de açúcar!

2. Bolos, bolachas, folhados, batatas fritas e flocos de cereais açucarados

Todos estes contribuem para a cárie dentária. Porquê? Alguns destes alimentos têm açúcar mas, mesmo os que não têm, como as batatas fritas, são transformados em açúcar na boca. Além disso, como ficam agarrados aos dentes durante muito tempo, vão causar mais danos!

3. Sumos e refrigerantes

Estas bebidas, mesmo que não tenham açúcar, têm ácidos que destroem os dentes. Se dizem 0% de açúcar, desconfie.

 

Ficam algumas dicas:

sumos de fruta naturais

  • Deixe os alimentos ricos em açúcar para os dias de festa ou para uma vez por semana.
  • É importante  comê-los apenas no final do almoço ou do jantar. Assim, os pequenitos podem escovar os dentes! Lembre-se que comer alimentos com açúcar entre as refeições faz muito mal aos dentes.
  • Evite que o seu filho consuma diariamente refrigerantes, deixando esta opção apenas para os dias festivos. Habitue o seu filho a beber água ao longo do dia e faça sumos de fruta naturais, como sumo de laranja ou combinações (manga, kiwi e banana) - ficam coloridas e saborosas!

 

E as pastilhas sem açúcar? Também provocam cáries?

As pastilhas elásticas não são alimentos,  por isso não são necessárias para o dia-a-dia. Se, de vez em quando, o seu filho gostar de mastigar uma, opte pelas que não têm açúcar. Mas atenção: as pastilhas elásticas não substituem a escovagem dos dentes!

Para o seu filho manter os dentes limpos e saudáveis é fundamental que os escove duas vezes por dia, sendo uma delas à noite, antes de deitar. A escovagem deve ser feita durante 2 a 3 minutos com uma escova de dureza média e uma pasta com flúor.

Os seus filhos devem escovar os dentes 2 vezes por dia.

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Sofia Machado
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