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Sabe reconhecer se o seu filho foi ou é vítima de cyberbullying?

   13 de junho, 2017

Numa Era cada vez mais digital, as ameaças e violência gratuita nas redes sociais são cada vez mais frequentes entre crianças e adolescentes. Fenómenos como o cyberbullying são cada vez mais recorrentes. Saiba o que fazer se acontecer ao seu filho.

Sabe reconhecer se o seu filho foi ou é vítima de cyberbullying?
Tecnologia  

O bullying é um fenómeno social que acompanha a humanidade desde sempre mas que só foi reconhecido como prejudicial para o Ser Humano pelo princípio da sobrevivência da sociedade, do respeito pela dignidade e pelo reconhecimento do valor da pessoa humana, presente na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Podemos definir bullying como um comportamento agressivo e repetitivo que envolve um desequilíbrio emocional. Estes comportamentos são praticados por crianças que querem intimidar outras exercendo o seu poder recorrendo a força física, ou a acesso a informação embaraçosa.
O bullying inclui ações como fazer ameaças, espalhar rumores difamatórios, atacar alguém física ou verbalmente e excluir alguém de um grupo social propositadamente.

Estas agressões de intimidação podem ocorrer durante ou após o horário escolar, em parques infantis, nos autocarros, durante o percurso de casa até à escola e na internet (redes sociais, e-mails,...).

O bullying praticado através do uso de tecnologias de informação e de comunicação é conhecido como cyberbullying. Exemplos de cyberbullying são as mensagens de texto ou e-mails com chacote, ou publicações em sites e redes sociais com informações, imagens e vídeos embaraçosos, ou criação de perfis.

 

cyberbullying

Este tipo de comportamento, que envolve meios digitais, é o mais recorrente porque pode ocorrer 24 horas por dia, 7 dias por semana e a qualquer hora do dia. As mensagens e imagens de cyberbullying podem ser publicadas e difundidas rapidamente para um público muito abrangente, tornando difícil chegar à fonte e ainda mais difícil eliminá-las.

Veja como pode reconhecer se o seu filho foi ou é vítima de cyberbullying através de alguns comportamentos:

  • Falta de vontade de ir para a escola
  • Notas escolares baixas
  • Perda de auto-estima
  • Consumo de álcool e drogas
  • Aumento dos problemas de saúde
  • Perda de apetite

Como pode prevenir comportamentos de risco online?

  1. Estabeleça regras de utilização de redes sociais.

Segundo Rosário Carmona e Costa, psicóloga especialista em cyberbullying, uma das soluções passa por fazer um acordo com os seus filhos, respeitando a sua privacidade mas pedindo acesso às redes sociais dos mesmos, controlando possíveis comportamentos de risco. Ao pedir por exemplo acesso às redes sociais nas quais têm conta, os pais podem comprometer-se com os seus filhos a não acederem às suas contas, travando assim comportamentos de risco. 

Leia também o artigo "Quando devo dar o primeiro telemóvel ao meu filho".

  1. Alerte para os perigos da internet, mostrando exemplos reais desses perigos, através de notícias.

  2. Reporte sempre, o mais rapidamente possível, às autoridades situações destes comportamentos.

 

Conhece alguma criança ou jovem que tenha sofrido cyberbullying?

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Vânia Rodrigues

Quando devo dar o primeiro telemóvel ao meu filho?

   9 de junho, 2017

Será a decisão de oferecer um telemóvel ao nosso filho um no brainer ou deverá ser ponderada?

Sem sombra de dúvida: os telemóveis são uma ótima maneira de termos os nossos filhos contactáveis a qualquer altura. Mas terão eles maturidade para os ter?

Quando devo dar o primeiro telemóvel ao meu filho?
Tecnologia  

 

Um estudo publicado pela Harris Interactive indica que 22% dos pais dos EUA apontam a idade certa para ter um telemóvel os 10 anos e 43% entre os 10 e os 12.

Nos dias de hoje, crianças a partir dos 2 ou 3 anos interagem com os telemóveis smartphones dos pais sem dificuldade - tiram fotografias, jogam My Talking Tom, entre outros. A tecnologia é uma apetência nata das crianças e deve ser introduzida nas suas vidas de forma sustentada e refletida.

Todavia, as dúvidas de muitos pais adensam-se particularmente devido à multiplicidade de aplicações móveis e acesso à internet que os telemóveis smartphones permitem.

 

Vamos às vantagens:

1. Sensação de segurança e situações de emergência

Basta uma simples chamada ou mensagem para sabermos exatamente onde está o nosso filho, com quem está, o que está a fazer e informarmo-lo dos nossos planos.

Esta é a principal razão que leva os pais a comprarem telemóveis aos seus filhos.

Em Portugal, de acordo com dados da PORDATA para 2014, existiam 18.973.597 telemóveis e, segundo dados do Barómetro de Telecomunicações da Marktest para o 1.º trimestre de 2016, cerca de 68% dos possuidores de telemóvel residentes em Portugal com 10 e mais anos utiliza smartphone.

 

Quanto às desvantagens:

1. Radiação   

Apesar de existirem estudos que apontam para a uma correlação entre tumores cerebrais e a utilização de telemóveis em idades em que o cérebro ainda se está a desenvolver, há especialistas que apontam que estes resultados são imprecisos e que serão necessários estudos mais longos (de várias décadas) para chegarmos a essa ou outras conclusões.

2. Privação de sono

Um erro comum é permitir que o seu filho vá para a cama com o telemóvel. Aplicações como o Facebook, Instagram, Snapchat ou Whastapp estão em constante atualização e o mais provável é que o seu filho não se consiga desligar das mesmas às horas que é suposto. Estabeleça limites: o telemóvel deve ser desligado a partir das 22h e deixado na sala, por exemplo.

3. Acesso a redes sociais

Sente-se confortável com a ideia de o seu filho ter conta nas redes sociais em voga? A interação social pode ser encarada como algo positivo mas não nos podemos esquecer do cyber bullying - utilização do espaço virtual para intimidar alguém.

 

Então, quando estão os nossos filhos preparados para ter um telemóvel?

Basicamente, não há uma idade específica. Depende da sua maturidade.

 

Queremos que os nossos filhos ganhem noções de independência e que giram a sua rotina e façam as suas atividades sem estarmos constantemente em cima deles.

 

Ficam umas dicas que o poderão ajudar a tomar a decisão final:

  1. Certifique-se que o seu filho não está a passar pela fase em que se esquece onde colocou as coisas ou as perde com facilidade;
  2. Pergunte-se se pode confiar nele e no seu discernimento quanto ao envio de determinadas frases ou imagens a terceiros;
  3. Evite dar ao seu filho o último grito do mercado de tecnologia. O objetivo deste telemóvel é ser um instrumento seguro não um brinquedo;
  4. Se o seu filho vai a pé ou de transportes públicos para a escola, talvez seja uma boa altura.

 

Leia também: Sabe reconhecer se o seu filho foi ou é vítima de cyberbullying?

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Mariana Castro

O melhor do mundo são as crianças

   9 de junho, 2017

Para Fernando Pessoa, “o melhor do mundo são as crianças”. Na verdade, este verso do poema deveria ser uma verdade e uma realidade não só para o poeta, como também para cada um de nós.

O melhor do mundo são as crianças
Família  

O título deste artigo é nada mais do que a certeza de que neste dia, para além de todos os momentos mágicos que partilhamos com as nossas crianças, devemos lembrar as centenas de crianças desprotegidas que ainda sofrem de maus tratos, de discriminação, de fome e com doenças.

Após a 2.ª Guerra Mundial, enfrentando um futuro extremamente difícil, com pouca qualidade de vida, muitos pais de países da Europa, Médio Oriente e China,  viram-se obrigados a tirar os seus filhos das escolas e pô-los a fazer árduos trabalhos durante várias horas. Este fenómeno levou a que mais de metade das crianças da Europa fosse analfabeta.

Perante esta situação lamentável, em 1946, um grupo de países da ONU começou a tentar resolver o problema. Da resolução do problema de exploração infantil nasceu a UNICEF.

Mais tarde, em 1959, as Nações Unidas aprovaram a Declaração dos Direitos da Criança, proclamando os direitos das crianças de todo o mundo. Uma lista de 10 princípios que, ao serem respeitados, podem fazer com que todas crianças do mundo tenham uma vida digna e feliz. Pois, o futuro deste nosso mundo depende da educação, da felicidade e do amor que depositamos nas crianças que criamos e educamos.

E, apesar de em 1989, a ONU ter aprovado a Convenção sobre os Direitos da Criança, com um conjunto de leis para proteção dos mais novos, sabemos que ainda são milhares de crianças abusadas por todo o mundo.

 

O que fazer para alterar as mentalidades da população mundial que ainda mal-trata crianças?

 

10 princípios da Declaração Universal dos Direitos das Crianças:

  • Princípio I - Direito à igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade.
  • Princípio II - Direito a especial proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e social.
  • Princípio III - Direito a um nome e a uma nacionalidade.
  • Princípio IV - Direito à alimentação, moradia e assistência médica adequadas para a criança e a mãe.
  • Princípio V - Direito à educação e a cuidados especiais para a criança física ou mentalmente deficiente.
  • Princípio VI - Direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade
  • Princípio VII- Direito à educação gratuita e ao lazer infantil.
  • Princípio VIII- Direito a ser socorrido em primeiro lugar, em caso de catástrofes.
  • Princípio IX - Direito a ser protegido contra o abandono e a exploração no trabalho
  • Princípio X - Direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.
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Vânia Rodrigues

Levar ou Não Levar os Miúdos ao NOS Primavera Sound?

   8 de junho, 2017

Gostava de assistir aos concertos do festival NOS Primavera Sound, no Parque da Cidade do Porto, mas não sabe onde deixar os miúdos? Leve-os consigo!

Levar ou Não Levar os Miúdos ao NOS Primavera Sound?
Família  

A chegada do verão não é só sinónimo de sol, calor e praia… é também sinónimo de festivais e concertos. Mas, não para todos! A parentalidade pode afetar as decisões de alguns pais no que toca a este tipo de saídas.

Os avós podem ser uma solução mas, nos dias dos concertos não podem ficar com os netos! Então, leve os seus filhos consigo para o festival.

No NOS Primavera Sound (dias 8, 9 e 10 de junho no Parque da Cidade) existe um espaço destinado aos festivaleiros mais novos - a Aldeia Milaneza - que está preparado para receber as crianças durante os três dias do festival, entre as 16 horas e as 21 horas.

Neste espaço, poderá encontrar a diversão e o conforto que os seus filhos precisam, durante um período de 5 horas. A partir das 21 horas, a Aldeia Milaneza transforma-se num espaço lounge para todos os festivaleiros.

Para além disso, no NOS Primavera Sound existem também outros espaços que facilitarão a decisão de levar os festivaleiros mais novos aos concertos: tenda fraldário, tenda garagem (para “estacionar” carrinhos de bebé) e tenda cozinha onde os pais poderão preparar as refeições dos seus filhos.

Para os 3 dias do NOS Primavera Sound, estão programadas algumas atividades que estimulam comportamentos alimentares saudáveis bem como pinturas faciais, um atelier de decoração de um vaso com recurso a diferentes tipos de massa - “Uma massa no Vaso” - e um teatro de fantoches, com a história “A minha irmã e os legumes de Júpiter”.

As atividades serão dinamizadas por uma nutricionista e vários monitores que explicarão, através de jogos lúdico-pedagógicos, as vantagens da alimentação saudável, incentivando as boas práticas alimentares.

Precisa de mais motivos para levar os miúdos consigo ao NOS Primavera Sound? ;)

Fonte: Milaneza

 

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Vânia Rodrigues
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