A felicidade durante a infância é um tema que merece a atenção de todos, principalmente dos pais e educadores/professores. Na sociedade atual, essa felicidade pode estar a ser posta em causa pela pressão que é imposta às crianças no que diz respeito ao desempenho escolar, à competição entre pares e à necessidade de alcançar a perfeição em todas as atividades realizadas.

Importa pois estarmos atentos às reais necessidades dos nossos filhos e, principalmente passar tempo de qualidade com eles, tempo que implica brincar muito e dar-lhes a atenção que desejam.

As crianças serão mais felizes se crescerem  num ambiente escolar e familiar em que se sintam valorizadas, se passarem mais tempo em família e se puderem aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser enquanto exploram o que as rodeia, livremente.

É certo que, enquanto pais, as dúvidas que surgem diariamente põe em causa os nossos comportamentos e atitudes, fazemos o que entendemos que é o melhor para nós e para os nossos filhos. É com base no nosso percurso e tendo como exemplo as vivências com os nossos pais, que procuramos não repetir as atitudes e comportamentos que nos fizeram menos felizes.

A Escola Mágica quer contribuir para que o seu filho seja ainda mais feliz. Conheça 5 segredos para a felicidade dos mais novos:

1. Seja um exemplo a seguir

Pais felizes têm filhos felizes. A melhor maneira de fazer o seu filho feliz é mostrar-lhe que também o é. Não se esqueça que as crianças aprendem sobretudo por observação e imitação.

2. Dê tempo

A fórmula de somar horas ao dia é a que todos os pais, que querem fazer os seus filhos felizes, buscam incessantemente. Mas NÃO PRECISA DE PROCURAR FÓRMULAS! Se só tiver meia hora por dia com o seu filho, faça com que essa meia hora valha por um dia: oiça o que o seu filho tem para lhe dizer, faça parte das brincadeiras que ele propõe, deixe que seja ele a conduzir o seu tempo... Será a meia hora mais importante do dia e criará laços que se tornarão nas memórias mais ricas do seu filho, e também nas suas.

3. Diga “não”

Para o desenvolvimento pleno e feliz do seu filho é muito importante que ele se habitue a ouvir não. Durante todo o seu percurso de vida, quer escolar, quer profissional, quer social, o seu filho será confrontado com ideias contrárias, com respostas negativas e, será muito mais bem sucedido se conseguir lidar com as contrariedades da vida. Ao contrário, ficará frustrado por não saber/conseguir lidar com “um não”.

4. Deixe-o exprimir emoções

A infelicidade é também um fator de desenvolvimento, permita que o seu filho seja infeliz. Será a forma mais correta de fazê-lo entender que não há mal nenhum em estar triste de vez em quando. Ajude-o a entender e exteriorizar estes estados de emoção. Ele reconhecerá que o pode procurar também em alturas menos boas.

5. Ensine-o a ser/estar grato

Ser bem-educado e agradecer o que tem, são bases fundamentais para o seu filho ser feliz. Ensinar o seu filho a dizer obrigado e estar grato pelo que tem é ensiná-lo a ser feliz com o que a vida lhe proporciona.

Quais as regras que podemos acrescentar a este artigo? Diga-nos como faz o seu filho feliz!

É verdade que há algumas décadas a maioria dos brinquedos que eram oferecidos na época natalícia tinham pouco de tecnológico. Os mais tecnológicos seriam as pistas de carros e os carros telecomandados.

Contudo, numa era cada vez mais tecnológica a oferta para os mais novos é muito variada e sofisticada.

Mas...

Qual será o impacto que os brinquedos tecnológicos atuais terão sobre a educação das nossas crianças? Estaremos a escolher os brinquedos tecnológicos próprios para o desenvolvimento pleno dos nossos filhos?

A Escola Mágica sugere a reportagem da SIC "Brinquedos Tecnológicos para Oferecer no Natal" para que perceba como o mundo da tecnologia pode ao mesmo tempo ser lúdico e pedagógico.

Veja também os produtos tecnológicos de dois dos parceiros da Escola Mágica, Science4You e Portugal Didáctico, no Concurso do Saber, nos desafios:

Amealhar é Para Pequenos Artistas - participe aqui

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Já fez todas as compras de Natal?

A Escola Mágica esteve atenta à Prova Oral com Fernando Alvim, onde o tema em debate foi a utilização dos telemóveis em sala de aula.

Aproveitamos para expor o testemunho do Prof. Luís Fernandes, Diretor de um Agrupamento de Escolas, onde a integração dos telemóveis é bem-vinda e aconselhada nas salas de aula, para fins lúdico-pedagógicos (minuto 22:30).

Fernando Alvim lançou a questão “Como é dar aulas nos dias de hoje e como é que se combate o défice de atenção, que sabemos, é elevado?” ao que Luís Fernandes respondeu:

“O telemóvel é umas das mais extraordinárias ferramentas que podem existir na sala de aula. Permite distribuir e dar acesso ao conhecimento de uma forma diferente. O grande problema de proibir ou não (o telemóvel) é se o professor não entender o potencial e não o conseguir integrar de forma pedagógica. (…) A questão é sabermos utilizar aquilo de forma inteligente.”

Veja o live stream da Prova Oral aqui.

A Escola Mágica apresenta algumas vantagens e desvantagens.

Vantagens:

1. Efeito motivador – as novas tecnologias despertam entusiasmo e vontade de aprender e querer saber mais. Os conteúdos em vídeo e os exercícios em formato de jogo dão mais vida à aula.

2. Instrumento de trabalho – o telemóvel deve passar de brinquedo a instrumento, podendo ser utilizado para investigar, consultar dicionários, comunicar e partilhar resultados atingidos. Os professores podem, por exemplo, lançar em tempo real questões com escolha múltipla e cada aluno responde no seu dispositivo.

3. Jogos didáticos – existem inúmeras aplicações móveis que entretém as crianças de forma divertida e lúdica: MineCraft: Education Edition (veja aqui), EcoMission game (veja aqui), Lego Education (veja aqui), Math4you da Science4You (veja aqui).

4. Menos infrações – ao terem acesso não restritivo mas moderado ao telemóvel, as crianças começam a ganhar noções de certo e errado e de que há um momento para tudo: para brincar e para aprender (de forma divertida).

5. Maior acompanhamento – existem inúmeras aplicações que permitem ao professor controlar e monitorizar o progresso de cada aluno individualmente. Por exemplo, na aplicação da Khan Academy, todas as respostas certas são incentivadas e reconhecidas e a criança recebe mensagens de apoio, acumula pontos de energia e medalhas – descarregue aqui a app.

Desvantagens:

1. Facilitismo – se tivermos tecnologia em demasia, os alunos cedem à preguiça e não sentem a necessidade de procurar uma solução criativa para determinado problema sem recorrerem ao Google.

2. Cyberbullying – o telemóvel é, algumas vezes, utilizado para humilhar os colegas, publicando imagens e vídeos embaraçosos nas redes sociais. Leia o artigo Sabe reconhecer se o seu filho foi ou é vítima de cyberbullying?

3. Distração – os alunos distraem-se com facilidade quando o seu telemóvel toca/vibra e o processo de aprendizagem pode ser quebrado quando começam a trocar mensagens ou a consultar as redes sociais.

4. Copianço – Os alunos podem trocar mensagens entre si com as repostas dos testes.

“O fruto proibido é o mais apetecido”

Na Escola Mágica, acreditamos que a proibição do uso do telemóvel na sala de aula pode criar distanciamento entre o aluno e o professor e fazer com que o primeiro encare a sala de aula e o “aprender” como algo sério e restritivo quando, na verdade, a educação pode e deve ser divertida, criativa e estimular o pensamento crítico e espírito de descoberta. A mudança de mentalidades passa por, desde cedo, ensinar as crianças a tirarem proveito das novas tecnologias e a encará-las como algo a que podem recorrer para complementarem os estudos e trabalhos.

Sejamos pragmáticos. Ao permitir a utilização de telemóveis em contexto de aula, será impossível impedir que alguns alunos acedam às redes sociais ou a apps para outros fins que não o pedagógico. Todavia, é possível contribuir para a diminuição deste facto, utilizando os conteúdos certos.

E o leitor da Escola Mágica concorda com a utilização de telemóveis na sala de aula ou não?

E, mais importante, já perguntou aos seus alunos ou filhos como eles preferem aprender?

Leia também: Quando devo dar o primeiro telemóvel ao meu filho?